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Banco Mundial apoia Angola com 300 milhões de dólares para melhorar abastecimento de água

O Banco Mundial aprovou um financiamento de 300 milhões de dólares para apoiar o Governo angolano a melhorar o abastecimento de água e reforçar a gestão dos recursos hídricos.

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Uma nota do Banco Mundial, a que a agência Lusa teve acesso esta Terça-feira, refere que esta verba tem ainda como objectivo promover uma maior resiliência climática em áreas urbanas e rurais das províncias do Zaire, Benguela, Huíla, Cuanza Sul, Cuando Cubango, Cunene, Namibe e Luanda, beneficiando cerca de 1,2 milhões de pessoas.

O documento destaca que as alterações climáticas ameaçam a segurança da água e os meios de subsistência em Angola e o elevado grau de exposição do país a eventos climáticos extremos ameaça ainda mais a sua estabilidade económica e a segurança e bem-estar da sua população.

"A seca mais recente que atingiu o país, entre Novembro de 2020 e Janeiro de 2021, foi registada como sendo a pior seca dos últimos 40 anos", realça o Banco Mundial na sua nota.

O Projecto de Resiliência Climática e Segurança da Água em Angola (Reclima) irá financiar investimentos em infra-estruturas de áreas urbanas e rurais, bem como actividades de desenvolvimento institucional para aumentar a segurança da água e ajudar a gerir os efeitos climáticos extremos.

"As alterações climáticas são uma realidade que já não pode ser ignorada e Angola é um dos países da região que mais sofre com as suas consequências. O Banco Mundial tem o prazer de apoiar Angola, pondo em prática medidas de adaptação sustentáveis que atenuem o impacto das alterações climáticas nas pessoas e nos seus meios de subsistência", disse Jean-Christophe Carret, director nacional do Banco Mundial para Angola.

De acordo com a nota, o projecto Reclima tem três componentes, que compreende a reabilitação e expansão dos serviços de abastecimento de água em áreas urbanas e periurbanas, bem como a manutenção e reparação dos sistemas de abastecimento de água rurais.

O projecto estabelece como segunda componente, o apoio às províncias seleccionadas e os seus municípios, com investimentos no desenvolvimento de recursos hídricos, que incluem a construção de infra-estruturas a nível comunitário, para aumentar o acesso fiável aos recursos hídricos, através da reabilitação e construção de represas de areia, cisternas, pequenos reservatórios, abastecimento de água canalizada, furos, poços protegidos e medidas de conservação do solo e da água em bacias hidrográficas.

A terceira componente do Reclima, co-financiado pela Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), através de um empréstimo de 150 milhões de dólares, consiste no apoio à gestão de projectos e coordenação interinstitucional.

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