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China e Angola preparam voo directo em período de escassez de ligações aéreas

China e Angola vão inaugurar este ano um voo directo entre Luanda e Changsha, numa altura em que a escassez de ligações aéreas dificulta o regresso a casa de cidadãos chineses radicados em África.

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O voo vai ficar a cargo da companhia aérea TAAG - Linhas Aéreas de Angola, segundo a embaixada de Angola em Pequim. Não existe ainda data certa para a inauguração do voo.

Citado pela imprensa de Hunan, o Departamento de Comércio da província chinesa de Hunan, da qual Changsha é a capital, informou que o voo foi aprovado pelo Conselho de Estado chinês em 2020, mas que devido à pandemia da covid-19 a abertura foi adiada para este ano.

A inauguração da ligação aérea assume especial importância numa altura em que vários voos comerciais entre China e África foram suspensos, dificultando o fluxo dos chineses radicados no continente africano.

Estima-se que cerca de um milhão de chineses vivam em África. Changsha assume um papel importante nas relações entre China e África.

Para além do voo de passageiros para Luanda, a cidade vai inaugurar uma ligação para transporte aéreo de carga para a Nigéria. A capital de Hunan conta já com um voo de passageiros para Nairóbi.
Em 2019, Changsha recebeu a primeira Exposição Económica e Comercial China/África.

Organizada em conjunto pelo ministério do Comércio chinês e o governo da província de Hunan, a exposição foi lançada no âmbito do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), visando estabelecer um "novo mecanismo" de cooperação comercial e económica entre a China e os países africanos.

Cerca de 30 por cento dos funcionários de governos africanos que visitam a China incluem Changsha no programa de viagens, segundo dados do Governo chinês.

No início de Abril, uma delegação composta por diplomatas dos países africanos de língua portuguesa visitaram a cidade, de acordo com o ministério dos Negócios Estrangeiros da China.

Os diplomatas visitaram empresas chinesas que operam em África e centros de pesquisa agrícola.

O país asiático tornou-se, em 2009, o maior parceiro comercial de África. Pelas estatísticas chinesas, em 2018, o comércio China-África somou 208 mil milhões de dólares, um crescimento homólogo de 2,2 por cento.

Angola é um dos maiores fornecedores de petróleo à China.

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