Os dados foram avançados pelo vice-reitor para a área científica e pós graduação da Universidade Privada de Angola, José Ribeiro, na apresentação do estudo sobre "O ponto de situação do SARS-COV-2 em Angola", no ponto informativo de actualização dos dados da pandemia no país desta Quinta-feira, em Luanda.
O especialista acredita que o regresso às aulas seja uma das razões da subida elevada do número de casos positivos, refere um comunicado a que o VerAngola teve acesso.
O seu estudo revela ainda que mulheres com idades entre 40 e 49 anos têm sido também largamente infectadas pelo vírus SARS-COV-2 nos últimos dois meses.
"Reduziu o número de homens em praticamente todos os grupos etários, significativamente. É preocupante e devemos a partir de agora acompanhar muito de perto, para evitar que a partir das escolas haja mais infecções", acrescentou.
Através de gráficos, o especialista demostrou que a velocidade de transmissão da pandemia em Angola se encontra "muito elevada" e considerou necessário o país sair da média diária de 200 casos positivos, para não se atingir o pico desta segunda vaga de uma forma mais rápida e mais intensa.
"Não podemos permitir que essa taxa de infecções prossiga. Temos que mantê-la abaixo dos 0,4 por cento pelo menos", recomendou.