O país foi escolhido na 8.ª Reunião do Conselho de Ministros da ZAMCOM, realizada por vídeo-conferência, e que contou com a participação de João Baptista Borges, ministro da Energia e Águas.
Citado pela Angop, o governante indicou que o país assume este cargo numa altura em que já foram verificados alguns desenvolvimentos, com destaque para o Plano Estratégico à Escala de toda a Bacia Hidrográfica do Zambeze.
O ministro considerou ainda que os membros da organização devem unir esforços para que as metas do organismo sejam cumpridas.
Alertou também para o facto de ser preciso dar uma atenção redobrada ao Programa para o Desenvolvimento Integrado e Alterações Climáticas na Bacia Hidrográfica do Zambeze.
João Baptista Borges aproveitou a ocasião para referir que os estados pertencentes à organização devem manter o seu compromisso para com a ZAMCOM, referindo-se ao pagamento das contribuições anuais.
Sobre esta matéria, o ministro afirmou que os membros devem comprometer-se a fazer crescer a sua contribuição, com vista a dar resposta às necessidades internas do órgão.
Segundo a Angop, estima-se que as contribuições anuais de cada membro seja cerca de 10 mil dólares.
Angola, Botswana, Malawi, Moçambique, Namíbia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué fazem parte da ZAMCOM, que tem como objectivo orientar a gestão e desenvolvimento do Curso de Água do Zambeze.
A ZAMCOM resulta de um acordo firmado entre oito países que partilham a Bacia do Rio Zambeze.