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Projectos em curso do Estatuto de Investidor da Diáspora representam 50 milhões de euros

Os 72 projectos que estão a ser acompanhados no âmbito do Estatuto de Investidor da Diáspora (EID) representam um investimento potencial de 50 milhões de euros, anunciou esta Quarta-feira a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

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Berta Nunes deixou uma mensagem para a abertura do colóquio "Potencial Económico da Diáspora", que decorre virtualmente com o objectivo de identificar e promover estudos, investigação e estatísticas que permitam conhecer melhor o contributo e potencial das comunidades portuguesas.

Segundo a secretária de Estado, que terminou esta Quarta-feira uma visita a Angola, mas optou por deixar uma mensagem gravada para ser partilhada na abertura do evento, nos primeiros seis meses do Programa Nacional de Apoio ao Investidor da Diáspora (PNAID) foram emitidos 160 Estatutos de Investidores da Diáspora (EID).

O PNAID visa, entre outros propósitos, apoiar o investimento da diáspora em Portugal.

Segundo Berta Nunes, foram recebidas mais de 130 candidaturas a este estatuto e os 72 projectos de investimentos já acompanhados pela Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora (GAID) representam um investimento potencial de 50 milhões de euros.

Este investimento visa, sobretudo, as áreas da agricultura, indústria alimentar, imobiliário e turismo, serviços a empresas e tecnologia de informação, da comunicação e electrónica.

Na sua mensagem, Berta Nunes recordou os cinco milhões de portugueses fora do país, que representam "uma das maiores diásporas no mundo", e "encerra um enorme potencial económico para o desenvolvimento do país".

A esse propósito recordou as remessas dos emigrantes que, em 2020, atingiram os 3000 milhões de euros, o que significa 1,7 por cento do PIB português.

Em 2019, o Reino Unido foi o país para onde emigraram mais portugueses, com cerca de 25.000 das 80.000 saídas de Portugal nesse período, seguindo-se a Espanha e a Suíça, segundo o Observatório da Emigração.

O colóquio que decorre virtualmente é promovido pelo gabinete da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros (SECP-MNE), em parceria com o Observatório da Emigração (ISCTE-IUL) e o Conselho Regional das Comunidades Portuguesas na Europa (CRCPE).

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