Em comunicado enviado à Lusa, o MEA "exige a revogação" do decreto presidencial 124/20 de 4 de Maio, que agrava a subida das propinas e emolumentos nas instituições de ensino.
Segundo a associação estudantil, a "subida constante das propinas e taxas nas instituições privadas e as constantes violações dos direitos dos estudantes, bem como a falta de qualidade de ensino nas instituições públicas e privadas" constituem alguns dos motes da manifestação.
Para o MEA, a inexistência de condições nas instituições públicas e privadas é um dos motivos da precariedade do ensino em Angola.
Em Luanda, a marcha de protesto deve sair do largo do cemitério da Santa Ana até ao edifício sede do Ministério das Finanças, centro da capital, onde deverá ser lido um "manifesto reivindicativo" dos estudantes.
O MEA, que quer uma manifestação "ordeira e pacífica", convida todos os estudantes, pais e encarregados de educação e pessoas singulares a juntarem-se à marcha de 17 de Abril próximo.