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CFB conta com três novas automotoras que vão transportar 400 mil passageiros por mês

Chegaram esta Quarta-feira, vindas de Singapura, as três primeiras automotoras do Caminho de Ferro de Benguela (CFB) que vão garantir a circulação ferroviária entre as cidades de Benguela e do Lobito. No entanto, estes comboios só começarão a circular depois da estabilização da pandemia do covid-19.

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O principal objectivo da encomenda destas locomotivas passa por aumentar a capacidade de transporte de passageiros dos actuais 80 mil/mês para mais de 400 mil/mês no tráfego urbano e suburbano de Benguela e do Lobito.

A cerimónia de recepção destas Unidades Múltiplas Diesel (DMU’s), como são chamadas, decorreu esta Quarta-feira no Porto do Lobito. As locomotivas chegaram a Angola vindas de Singapura e transportadas por um navio de bandeira chinesa.

De acordo com o director-geral do Instituto Nacional dos Caminhos de Ferro de Angola (INCFA), Ottoniel Manuel, estas três automotoras fazem parte de um lote de 12 destinadas ao transporte urbano de passageiros nas províncias de Benguela, Luanda e Huíla.

O responsável referiu ainda, citado pela Angop, que cada unidade tem capacidade para transportar um total de 696 passeios, dos quais 190 sentados e 506 em pé.

Estas automotoras vêm substituir as locomotivas que transportavam passageiros no troço Benguela-Lobito, sendo que vão agora reforçar o transporte de mercadorias de longo curso, do Lobito ao Luau.

Por outro lado, o presidente do Conselho de Administração do Caminho de Ferro de Benguela, Luís Teixeira, adiantou já estarem preparados 16 maquinistas angolanos para operar as novas composições.

Para depois da pandemia está previsto um reforço nas ligações ferroviárias entre as cidades de Benguela e do Lobito, dependendo sempre da procura dos passageiros. A empresa estudo ainda a possibilidade de efectuar circulação nocturna, para apoiar trabalhadores e estudantes.

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