África não é diferente dos restantes continentes. Apesar destes terem sido atingidos primeiro, o vírus chegou rapidamente. Dos mais de 50 países que constituem o continente, apenas 13 têm uma mulher a liderar a pasta da Saúde. Entre eles está Angola, que tem dado provas de resiliência contra a pandemia.
Na lista dos nomes das 13 ministras, elaborada pela Capital Business, está o de Silvia Lutucuta.
Mas quem é afinal a ministra que, nos últimos tempos, tem sido notícia por ser uma das principais figuras de importância no combate à covid-19 no nosso país?
Sílvia Lutucuta tinha apenas 16 anos de idade quando entrou na Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto – Huambo. Licenciou-se em medicina, tendo sido considerada como a melhor e mais jovem aluna da turma.
Foi ainda professora monitora na Faculdade de Medicina da Universidade do Huambo, no Departamento de Morfologia da Cátedra de Histologia.
Depois do seu percurso escolar, com 21 anos, foi-lhe oferecida uma bolsa de estudo. A ministra acabara por se especializar em Cardiologia no Hospital Santa Maria de Lisboa, em Portugal. Silvia Lutucuta escolheu esta especialidade por influência da sua avó, que além de defender que as mulheres deveriam ser emancipadas e deveriam ter direito à educação, sofria de problemas cardíacos.
Agora, tem-se destacado pela resposta que tem dado no combate à pandemia do covid-19 ao liderar a pasta da Saúde em Angola.
Tal como Silvia Lutucuta, outros 12 países africanos têm uma mulher a liderar o combate do novo coronavírus. De acordo com a lista, destacam-se as ministras Amna Nurhusein da Eritreia, Fawziya Abikar da Somália, Hala Zayed do Egipto, Jacqueline Lydia Mikol da Républica do Congo, Léonie Claudine Sorgho/Lougue do Burkina Faso, Lia Tadesse Gebremedhin da Etiópia, Lizzie Nkosi de Essuatíni, Maria Inácia Có Sanhá da Guiné Bissau, Nazira Abdula de Moçambique, Ruth Jane Aceng do Uganda, Ummy Ally Mwalimu da Tânzania e Wilhemina Jallah da Libéria.