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Saúde

Industriais de bebidas do país criam linha de produção de máscaras

A Associação das Indústrias de Bebidas de Angola (AIBA) disponibiliza a partir da próxima semana uma linha de produção de máscaras, para distribuição aos técnicos de saúde e centros de quarentena devido à pandemia da covid-19, foi anunciado esta Quinta-feira.

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Está em curso a distribuição de álcool e álcool gel, produzidos pelos associados da AIBA, iniciativa que visa "apoiar o Governo nas acções de controlo e combate da pandemia", conforme disse à Lusa o presidente da Associação, Manuel Sumbula.

Segundo o líder associativo, a linha de produção de máscaras de protecção, cujas máquinas estão já instaladas no município de Viana, "iniciativa nobre" os industriais de bebidas, deve estar em funcionamento a partir da próxima semana.

"Para ajudar o pessoal do sector da saúde, nos centros de quarentena, porque de facto é hora de trabalharmos em harmonia e ajudar as autoridades a enfrentarem para vencermos a situação", disse.

O presidente da AIBA adiantou igualmente que, entre as acções directas do sector, tem disponibilizado com regularidade "enormes quantidades" de água, sumos e algumas vezes refrigerantes, porque nessa fase "há enorme necessidade do consumo de líquidos".

Meios que disponibilizam " tanto para a Comissão Intersectorial de Controlo à Pandemia, como para o Instituto Nacional de Emergências Médicas, aos centros de quarentena e à polícia nacional", frisou.

"São uma série de medidas que estamos já a implementar, mas, a par disso, há outras questões que gostaríamos de dialogar com o Governo para ver o que mais podemos fazer em face da situação que o país atravessa", adiantou.

Angola, que cumpre esta Quinta-feira o sétimo dia do estado de emergência para conter a propagação da covid-19, conta com oito casos confirmados da doença, entre os quais dois óbitos e um doente recuperado.

Mais de mil pessoas no país estão em quarentena institucional e domiciliar.

Máscaras, luvas, álcool gel, álcool e o sabão azul estão entre os produtos de higienização mais procurados para protecção ao novo coronavírus, no entanto, escassos nos mercados e farmácias.

Questionado sobre o volume de investimentos da AIBA para a montagem da linha de produção das máscaras, Manuel Sumbula referiu-se apenas a uma "iniciativa muito nobre" porque, observou, todos os meios foram disponibilizados pelos associados.

"A linha de fabrico foi daquelas ajudas que veio a calhar, com contribuição dos tecidos, do espaço. O mesmo aconteceu com a disponibilização do álcool, temos associados que produzem, do álcool gel, produtos para distribuição gratuita", realçou.

No âmbito do estado de emergência, que decorre até 11 de Abril, com limitação na circulação de pessoas e viaturas, Sumbula pediu ainda "abordagem metódica" dos efectivos da polícia e segurança no contacto com os distribuidores grossistas.

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