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Aeroporto de Luanda mostra-se “tranquilo e inviolável” com aumento de fluxo de passageiros

As autoridades policiais consideraram que o Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, tem-se mostrado "tranquilo e inviolável", apesar do elevado fluxo migratório registado diariamente, com uma média de 5000 passageiros.

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O director do Gabinete de Informação e Análise do Comando-Geral da Polícia Nacional, comissário José da Piedade, falava aos jornalistas no final de uma visita que o comandante-geral da Polícia Nacional, Paulo de Almeida, efectuou ao aeroporto e às infra-estruturas envolventes.

José da Piedade, citado pela agência noticiosa Angop, destacou a capacidade humana das forças de segurança que operam na unidade aeroportuária, a par dos meios técnicos e tecnológicos apropriados para o combate a práticas delituosas.

"Os nossos aeroportos têm capacidades técnicas e humanas para fazer face às ameaças, à sua aparente vulnerabilidade, ao tráfico de menores e à saída ilegal de moeda estrangeira e outras acções criminosas", referiu José da Piedade, enfatizando a frequente apreensão de drogas.

José da Piedade disse haver, porém, a necessidade de se reforçar alguns aspectos securitários, como o incremento dos mecanismos de cooperação entre as várias instituições que operam no recinto, com vista a aumentar a segurança e combater as acções criminosas.

"O balanço que fazemos é positivo, porque notamos que existem meios de detenção, de fiscalização de mercadorias suspeitas, de drogas, de valores monetários e outras para fins comerciais", disse o porta-voz da Comissão Multi-sectorial de Avaliação da Prontidão dos Aeroportos e Portos.

Além de Paulo de Almeida, integraram a comitiva ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o director nacional dos Serviços de Investigação Criminal, Eugénio Alexandre, representantes do Serviço de Migração e Estrangeiro e da Agência Geral Tributária.

Na companhia do coordenador da comissão de gestão da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA), Mário Dominguês, a comissão visitou as zonas de embarque, de desembarque e de ‘check-in’, bem como procedeu a uma avaliação dos equipamentos de segurança.

A visita teve como objectivo constatar eventuais vulnerabilidades e mecanismos de entrada de mercadorias do país, pelo que se estendeu às áreas de "contentorização e descontentorização", de encomendas postais da DHL e aos armazéns da ENANA, entre outras.

Nos próximos dias, e com o mesmo propósito, a delegação visitará o porto de Luanda e alguns postos fronteiriços do país, tendo em conta os riscos advindos das mercadorias que entram no país, para os funcionários migratórios, transeuntes e passageiros.

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