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Economist afirma que novas regras do BNA dão “melhoria modesta” à diversificação económica

A Economist Intelligence Unit (EIU) espera uma "melhoria modesta" no crescimento do crédito à economia nacional este ano, alertando, no entanto, que as barreiras vão manter-se e que as dificuldades de financiamento das pequenas empresas vão continuar.

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"Esperamos um aumento modesto do crescimento do crédito durante este ano, mas outras barreiras ao crescimento vão continuar, e o acesso ao financiamento é genericamente fraco, particularmente para as empresas mais pequenas", lê-se numa nota dos analistas da revista britânica Economist à imposição do banco central de financiamento nacional.

A nota, com o título 'Banco central tenta aumentar os empréstimos aos sectores produtivos", enviada aos investidores e a que a Lusa teve acesso, explica que "o Banco Nacional de Angola introduziu uma norma que impõe um nível mínimo de crédito que os bancos têm de dar aos produtores nacionais para apoiar a agenda do Governo de diversificação económica".

"O acesso ao crédito continua fraco, apesar dos esforços do Governo, juntamente com políticas de diversificação económica lançadas pelo Presidente reformista, João Lourenço", escrevem os analistas da EIU, concluindo: "Acreditamos que esta medida do BNA vai ajudar a aumentar o acesso ao crédito para as empresas que operam ao abrigo dos dois programas, mas os programas de diversificação económica do Governo vão ter um efeito relativamente limitado para além disto, já que os níveis de investimento continuam baixos devido ao fraco ambiente empresarial".

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