Localizada no município de Viana, na província de Luanda, a instituição tem capacidade instalada para albergar 300 alunos, contando com 10 salas didácticas, para formação profissional e cinco laboratórios.
O ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, que procedeu à inauguração, exortou para a conservação da escola, afecta ao Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), referindo que a mesma surge no âmbito da reforma do sistema de gestão migratória.
A Escola Nacional de Migração foi inaugurada no âmbito das celebrações do 43.º aniversário do SME, que se assinalam a 19 de Abril.
Segundo o director-geral da ENAMI, comissário Pedro Neto, pretende-se que a escola seja uma "academia de referência no contexto nacional e regional", no domínio do ensino técnico-profissional e da investigação das migrações e ciências conexas.
Para o responsável, a entrada em funcionamento da primeira escola nacional de migração traduz-se num "salto qualitativo e muda o cenário de formação inusitada", que se faziam no estrangeiro, garantindo também a formação de formadores.
"Vamos aqui criar um sistema de formação aliado às necessidades do país", assegurou.
Formação jurídica, militar e técnico-policial, técnico-migratória, ética, deontológica e patriótica, profissional supervisionada e línguas e info-tecnologia aplicada serão alguns eixos de formação da ENAMI para o quinquénio 2019-2023.