Ver Angola

Política

Paz em Angola completa 15 anos e é “referência internacional”

O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) afirma que o processo de paz no país, que assinalou 15 anos, tornou-se numa "referência internacional", apesar das críticas de "intolerância" da oposição.

:

Numa posição a propósito do 15.º aniversário da assinatura do memorando de entendimento complementar ao protocolo de Lusaca, no Luena, entre as forças militares governamentais e da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), já sem Jonas Savimbi, o Bureau Político do MPLA afirma que a "paz concreta e definitiva" foi "o maior bem público" alcançado.

O partido, liderado por José Eduardo dos Santos, também chefe de Estado, afirma que se empenhou nos últimos 15 anos "num processo de convivência democrática, promovendo a reinserção política, económica e social dos dirigentes e militares de todas as forças envolvidas na guerra" e "encetando um verdadeiro processo da sua consolidação e de reconciliação nacional".

"O êxito alcançado nesse processo é reconhecido por todo o mundo e o caso de Angola é já um modelo e uma referência que é seguida internacionalmente, uma condição que o MPLA continuará a evidenciar, a todo o momento, pois é uma via para desenvolver a cultura da paz e da estabilidade universal", refere o Bureau político do partido.

O MPLA afirma, ao invocar os 15 anos de paz e no actual contexto de crise económica e financeira, que "continuará a dedicar uma atenção especial ao desempenho dos quadros aos quais foram confiadas tarefas de gestão da coisa pública".

"Combatendo, com todas as suas forças, todos os fenómenos que indiciem actos de corrupção e de gestão danosa e irresponsável na execução dos orçamentos afectos aos serviços da Administração Pública, central e local", aponta o Bureau Político do partido no poder.

O 15.º aniversário do acordo que tornou a paz efectiva fica ainda marcado pela preparação da saída do poder de José Eduardo dos Santos, que não se recandidata ao cargo de Presidente da República, tentando o actual ministro da Defesa, João Lourenço, suceder-lhe nas eleições de Agosto.

"Esse momento será, também, o culminar de um processo de transição exemplar, que marcará a passagem de testemunho para um novo cabeça-de-lista do MPLA", enfatiza o partido.

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.