A iniciativa da Plural Editores Angola e da Plural Editores Moçambique permite escolher a palavra que, segundo os cibernautas de cada um dos países africanos, mais se destacou ao longo do ano.
Esta iniciativa também se realiza em Portugal, pelo grupo Porto Editora, ao qual pertencem aquelas duas chancelas de Angola e de Moçambique, desde 2009.
O processo de escolha da “Palavra do ano”, em cada um dos países, e também em Portugal, realiza-se a partir de 5 de Maio, Dia da Língua Portuguesa e da Cultura, na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), nos respectivos sítios na internet.
A iniciativa, que é apresentada em Luanda, no dia 4 de Maio, no Centro Cultural Português, “vai permitir que os angolanos sugiram e escolham a palavra do ano, através do site www.palavradoano.co.ao”.
Para os três países, numa primeira fase do processo, que decorre até finais de Novembro, são sugeridas as palavras que “mais influenciam e têm maior presença no dia-a-dia” de angolanos, moçambicanos e portugueses.
“Importa sublinhar que a lista das palavras candidatas é definida a partir das sugestões dos internautas, mas também com base no estudo da frequência e distribuição do uso das palavras, da monitorização da comunicação social e das redes sociais e, ainda, dos acessos e consultas aos dicionários digitais da Porto Editora”, adverte o Grupo Porto Editora.
“No dia 1 de Dezembro, a Plural Editores anunciará, em Angola e Moçambique, as respectivas dez palavras candidatas a ‘Palavra do Ano'”, iniciando-se o processo de eleição da “Palavra do Ano”, também através dos mesmos sítios, na internet.
Inicia-se, então, a segunda fase de escolha da palavra, que se prolonga até ao dia 31 de Dezembro, e o anúncio da palavra escolhida “será feito nos primeiros dias de 2017”, tanto em Angola, como em Moçambique e como em Portugal.
Referindo-se à eleição da palavra do ano, em Angola e Moçambique, fonte da Porto Editora realçou à Lusa “a força da palavra em português" e o facto de a iniciativa "alargar de sobremaneira o horizonte de uma iniciativa que começou há uns anos em Portugal”.
“A força da palavra em português assenta nos muitos milhões de falantes espalhados por todo o mundo e, nesse universo, Angola e Moçambique desempenham um papel de enorme destaque”, segundo a mesma fonte.
