A informação consta do relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola sobre o comportamento da inflação, ao qual a agência Lusa teve acesso, destacando que na capital angolana a classe "Saúde", com uma subida de 15,91 por cento de Fevereiro para Março.
Neste relatório do Índice de Preços no Consumidor (IPC), Luanda apresentou aumentos, no espaço de um mês, nas classes "Bens e Serviços Diversos", com 5,21 por cento, "Bebidas Alcoólicas e Tabaco", com 4,42 por cento, e "Alimentação e Bebidas não Alcoólicas", de 3,58 por cento.
No Orçamento Geral do Estado para 2016, o executivo angolano prevê uma taxa de inflação (a 12 meses, Janeiro a Dezembro) de 11 por cento.
O nosso país vive uma profunda crise financeira, económica e cambial, devido à quebra das receitas com a exportação de petróleo, o que fez disparar o custo de vários produtos alimentares, o que levou algumas superfícies a racionalizar as vendas em Luanda.
Luanda é considerada em estudos internacionais como a capital mais cara do mundo. Já o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) - ainda não há dados agregados para um ano no registo de todo o país - registou uma variação de 3,25 por cento entre Fevereiro e Março.
Além de Luanda, as subidas no último mês foram lideradas pelas províncias do Namibe (4,1 por cento) e do Cunene (3,23 por cento), enquanto na posição oposta figuraram as províncias do Huambo (2,01 por cento), Uige (2,31 por cento) e Lunda Sul (2,40 por cento).