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Fábrica da Paladin já funciona em Viana: “Esta é uma aposta no potencial angolano”

No âmbito da sua estratégia de internacionalização, a Mendes Gonçalves estabeleceu uma parceria com a empresa angolana de distribuição alimentar Angoalissar, para a construção e operação de uma fábrica de vinagres e temperos, um investimento que ultrapassa os cinco milhões de dólares na primeira fase, e os 10 milhões na segunda.

Kamene M. Traça:

À luz do que acontece em Portugal, a Mendes Gonçalves Angola tem como pretensão, o crescimento no mercado nacional, através de inovações constantes, recorrendo aos conhecimentos de técnicos, às melhores matérias-primas, tendo como objectivo fundamental a produção de molhos e temperos à base dos sabores tradicionais angolanos, refere um comunicado remetido ao VerAngola pela empresa.

A nova fábrica, situada em Viana, nos arredores de Luanda, cuja cerimónia de inauguração foi presidida pela ministra da Indústria, Bernarda Gonçalves Martins, emprega actualmente mais de 25 trabalhadores (em que só um é expatriado).

Os testes de produção tiveram início em Junho de 2015 e numa primeira fase a aposta será nos vinagres. “Agrada-me, como responsável do ministério da Indústria, ver surgir esta indústria que se enquadra no ramo alimentar, um contributo directo para um dos mais importantes objectivos estratégicos do plano nacional de desenvolvimento 2013-2017”, referiu a ministra.

“Este investimento está dentro da estratégia fulcral da Angoalissar, no que concerne a distribuição de produtos nacionais, para maior valorização dos mesmos, e a redução da dependência dos produtos importados”, referiu por sua vez Wissam Nesr, administrador da Angoalissar.

“Esta é uma aposta no potencial angolano. Sabemos que o fazemos em contra ciclo, dada a situação actual de Angola, mas está em linha com o facto de prepararmos o futuro a médio-longo prazo. E como acreditamos no futuro de Angola, não hesitámos em avançar. Esta fábrica vai também, permitir-nos desenvolver produtos específicos para o mercado angolano, que resultem de I&D angolano”, salienta Carlos Gonçalves.

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