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Sumol pronto a ser produzido em Angola no segundo trimestre deste ano

A Sumol+Compal quer começar a produzir Sumol na fábrica de Angola a partir do segundo trimestre de 2016, disse à Lusa uma fonte da empresa, que se escusou a comentar o pedido de ajuda externa.

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A fábrica, localizada em Bom Jesus nos arredores de Luanda, está a produzir produtos da marca Compal desde Setembro de 2015, “sendo expectável” iniciar a produção de Sumol no segundo trimestre, adiantou a mesma fonte, indicando que se mantêm os planos previstos para Angola.

Angola é o mercado externo mais importante para a empresa de bebidas que, nos primeiros nove meses de 2015, lucrou 9,6 milhões de euros (+43 por cento do que no período homólogo), com as transacções internacionais a crescerem 21,4 por cento, impulsionadas pelas vendas no continente africano que representam 29,5 por cento do total.

Nas contas do terceiro trimestre, apresentadas em Novembro do ano passado, a Sumol+Compal afirmava a expectativa de continuar a aumentar as vendas, “beneficiando da diversificação significativa de mercados, designadamente em África”, mas admitia que a evolução das vendas em Angola podia “ser condicionada pelo abrandamento da actividade económica e pela escassez de divisas”.

A empresa refere ainda que, “em consequência dos desempenhos previstos em Portugal e nos mercados internacionais, o volume de negócios e os resultados operacionais da Sumol+Compal em 2015, deverão ser significativamente superiores aos do ano anterior, embora seja esperada uma desaceleração do crescimento dos mesmos no último trimestre em resultado do abrandamento económico em Angola”.

O FMI anunciou esta Quarta-feira que Angola solicitou um programa de assistência para os próximos três anos, cujos termos serão debatidos nas reuniões de primavera, em Washington, e numa visita ao país.

O Ministério das Finanças justificou o pedido com a necessidade de aplicar políticas macroeconómicas e reformas estruturais que diversifiquem a economia e respondam às necessidades financeiras do país, tendo negado, numa "nota de esclarecimento" enviada à Lusa, que se trate de um resgate económico.

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