José Bucassa, CEO da PROA (empresa que organiza o BEF), refere, em comunicado remetido ao VerAngola, que a actual conjuntura é propícia a potenciar os investimentos e as várias oportunidades que existem neste sector, nomeadamente porque “temos um mercado de mais de 25 milhões de pessoas para alimentar”, destaca o economista, sublinhando que este Fórum promete contribuir com caminhos e experiências que reforcem os investimento nos quatro pilares que alimentam a agro-indústria.
O BEF promete analisar o contexto actual do país, através de um breve Outlook à temática das infra-estruturas de apoio, às disponibilidades de financiamento, bem como às prioridades para a formação do capital humano e os aspectos relativos à distribuição, à qualidade e à segurança alimentar.
Os vários painéis do BEF contarão com oradores como Carlos Rosado de Carvalho, Pedro Pitta Groz, José Severino, Manuel Neto da Costa, Manuel Monteiro e membros do Governo Provincial de Benguela, entre outros, sendo que este evento será ainda palco para divulgação do case-study da Refriango, para o lançamento do Benguela Economic Forum Networking e do Programa de Formação Avançada em Agribusiness.
Recorde-se que a agricultura responde por cerca de 5 por cento do Produto Interno Bruto e perto de 70 por cento do emprego total criado no país, tendo a produção agrícola registado um aumento de quase 12 por cento em 2014, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, e que o sector industrial atingiu um crescimento na ordem do 8 por cento em 2014.