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Compra de petróleo pela China deve crescer 2,6 por cento até 2020

A compra de petróleo por parte da China deve crescer 2,6 por cento até 2020, abrandando o ritmo de 3,3 por cento registado entre 2011 e 2015, disse a Federação da Indústria Química e Petrolífera chinesa.

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As previsões apresentadas em Pequim apontam para uma recuperação do preço do barril de petróleo apenas em 2017, subindo para 80 dólares em 2020.

Os dados da Federação chinesa, citados pela agência financeira Bloomberg, mostram também que a procura por combustíveis na China deve aumentar 3,1 por cento em média, entre 2016 e 2020, o que representa uma descida face aos 5,4 por cento registados anualmente entre 2011 e 2015.

Os números apresentados evidenciam os riscos do abrandamento chinês no que diz respeito à compra de petróleo angolano, que valia no ano passado cerca de 13 por cento do total das compras da China ao estrangeiro, e que vale cerca de metade das vendas de Angola para o exterior.

Esse abrandamento, de resto, já se faz sentir hoje em dia, diz a agência de notícias Platts, um órgão de comunicação especializado em notícias sobre energia. "O ritmo de venda de carga [de petróleo] angolana em Maio abrandou consideravelmente face aos dois anteriores ciclos de vendas, havendo ainda 15 vagas no manifesto de Junho, que deverá ser conhecido para a semana", escreve a agência.

"Isto acontece porque há menos chineses a comprar os lugares em Maio, segundo fontes do sector, devido à entrada na época de manutenção das refinarias e também pelo contínuo congestionamento dos portos chineses", acrescenta a agência.

A China representa cerca de 40 a 60 por cento das vendas de petróleo de Angola e comprou 52 por cento e 62 por cento em Março e Abril, respectivamente, mas para Maio o valor ainda está nos 25 por cento do total, diz a Platts.

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