A Giovanni Galli tem vindo a apostar cada vez mais em África, mas só agora chegou a Angola. Porquê?
O mercado angolano teve nos últimos anos taxas de crescimento reconhecidas internacionalmente, porem a nível de retalho o número de shopping é limitado, o que levou a um atraso na entrada da marca em Angola, dado que queríamos esperar pela abertura de espaços comerciais de primeira linha.
Consideram o território angolano como um mercado promissor para a empresa?
A marca possui forte reconhecimento em Angola e tem procurado abrir espaços em mercados em crescimento, com estabilidade económica, política e onde o sector do retalho esteja em expansão, condições essas que se verificam neste mercado.
Antes de chegarem a Angola já existiam lojas multimarca a comercializar Giovanni Galli?
Não, apenas entrámos com lojas monomarca e em alguns mercados com “department stores”.
Qual a razão que levou à escolha de uma loja no centro de Luanda - em vez de um centro comercial - para acolher o primeiro espaço GG em Angola?
Conforme referido anteriormente não existem à data espaços comerciais em Luanda modernos e com espaço para novas marcas, pelo que decidimos entrar com uma loja numa das principais ruas de Luanda.
A que tipo de consumidores é que a marca pretende chegar?
A marca pretende chegar a um cliente médio, médio alto, com gosto pelo produto com qualidade, citadino e que procura uma marca formal/casual internacionalmente reconhecida.
Quais os produtos de vestuário masculino disponibilizados pela marca? E quais os que mais se destacam?
Na colecção podem ser encontradas soluções versáteis para diferentes ocasiões. Assente numa relação qualidade/preço apetecível, o nosso cliente, tem hoje à sua disposição peças clássicas, descontraídas e confortáveis, desde fatos, camisas, gravatas, sapatos a calções de banho e roupa interior.
Os produtos clássicos foram sempre os mais procurados na marca, no entanto, a nossa colecção desportiva e casual tem vindo a impor-se no mercado e é neste momento uma das apostas fortes das nossas colecções.
Os angolanos já estão familiarizados com a marca? (Através de viagens a Portugal, compras online, etc.?)
Em Portugal o cliente angolano representa mais de 70 por cento dos clientes estrangeiros nas nossas lojas, sendo um excelente indicador do reconhecimento e do gosto pela marca.
Quais os próximos passos para a expansão da marca no território angolano?
Neste momento temos um plano de aberturas previsto que passa pela conclusão de alguns dos projectos comerciais (centros comerciais) planeados para Angola.