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Totó: “Nomeações para os AMA são o reconhecimento da minha carreira”

Sente-se vencedor mesmo sem ainda ter levado o galardão para casa. Vale-lhe o reconhecimento pela profissão que descreve como uma parte de si. Nomeado em cinco categorias para os Angola Music Awards, Totó ST espera que o evento que pela terceira vez premeia a música angola seja uma “grande festa da música nacional”. Mais maduro, o cantor reconhece que o seu mais recente trabalho, “Filho da Luz”, é também um reflexo das suas experiências de vida.

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Está nomeado em cinco categorias para os Angola Music Awards. Como se sente? O que significam estas nomeações?

Sinto-me lisonjeado! E o facto de ter sido nomeado em várias categorias, por si só já é uma grande vitória. Estas nomeações significam o reconhecimento e um grande estímulo para a minha carreira artística. 

Que expectativas guarda para o dia 30 de Maio, dia em que serão conhecidos os vencedores?

Espero que ganhem os "melhores" nas distintas categorias e que seja uma grande festa da música nacional. 

É a primeira vez que o evento vai decorrer fora da província de Luanda, deslocando-se até Saurimo, na Lunda-Sul. O que pensa desta iniciativa da organização em levar o evento às várias províncias angolanas?

Penso que é altura de começarmos a descentralizar, pois Angola não é só Luanda! Aplausos para os Angola Music Awards por esta iniciativa que seguramente abrirá caminhos para que as outras províncias deste belo país possam também receber os AMA e outros eventos que só acontecem em Luanda.

Descobriu a música muito cedo e aos 15 anos já cantava profissionalmente. Soube desde logo que a música faria parte da sua vida?

Felizmente sempre soube que era este o caminho a seguir. Comecei a cantar muito cedo que nem sequer tive tempo para pensar noutra profissão que não fosse a de músico. A música é parte integrante do meu ser e tudo que represento, tudo que sou e tudo que tenho é fruto desta bela e profunda profissão.

Além de cantar também compõe. Que mensagens pretende passar com as suas letras?

Mensagens de fé, de luta/auto superação, de retorno à fonte divina incentivando as pessoas a abraçarem o código moral de cristo, mensagens de amor, mensagens que de alguma forma nos remetem a reflexão baseando-se nas “malambas” do dia-a-dia do angolano e não só. Mensagens que promovem o positivismo, pois sou apologista de que cada um de nós deve fazer a sua parte em deixar o mundo um pouco melhor do que encontrou.     

Onde se inspira para escrever?

Busco inspiração no dia-a-dia, na alegria e na tristeza, no amor em suas mais distintas emanações, na minha própria experiência de vida, na luz divina. Muita coisa me inspira.

Considera este seu último disco, “Filho da Luz”, um trabalho mais maduro?

O “Filho da Luz” é naturalmente uma obra artisticamente mais madura do que as duas obras anteriores, quer do ponto de vista técnico como do ponto de vista de elaboração/produção. É também uma obra com temas muito profundos e com muita espiritualidade resultante das lições tomadas ao longo desta caminhada como espírito reencarnado.   

Como está a sua agenda para os próximos meses? Muitos concertos?

Alguns “shows” marcados para dentro e fora de Angola e muita venda e sessão de autógrafos nas províncias que ainda não tiveram contacto com esta obra, "Filho Da Luz".

Já pensa num novo disco?

Ainda é cedo para pensar em lançar outro disco, porque o "Filho Da Luz" é um recém-nascido e como tal precisa ainda de muitos cuidados e mimos para crescer com bastante saúde.

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