Segundo um comunicado do Governo, a que o VerAngola teve acesso, este projecto vai beneficiar perto de 1300 habitantes.
"Este projecto habitacional, o primeiro construído na província da Lunda Sul, foi desenvolvido no âmbito das comemorações dos 50 anos de independência e beneficiará aproximadamente 1272 habitantes", lê-se na nota.
Esta primeira fase, adianta a nota, inclui 212 apartamentos, "estabelecimentos comerciais, uma estação de tratamento de água potável, estação de tratamento de águas residuais, estação eléctrica e diversos equipamentos sociais".
"Para adquirir as residências, os interessados deverão candidatar-se tendo em conta os requisitos estabelecidos no Decreto Presidencial n.° 278/20, sobre as normas de acesso às habitações edificadas com recursos públicos", refere ainda a nota do Governo.
Em declarações na cerimónia, citadas pela Angop, o ministro – que entregou simbolicamente as chaves ao governador provincial para que nos próximos dias seja lançado o concurso de adesão aos jovens e funcionários públicos – considerou que este acto demonstra o compromisso do Governo em atender, positivamente, à diminuição do défice habitacional.
Dirigindo-se aos futuros beneficiários, fez um apelo no sentido de obedecerem com as obrigações do contrato, pagando a renda, para permitir assim que o Governo seja capaz de construir mais habitações, com foco na função pública, jovens, portadores de deficiência, entre outros, bem como alertou para a importância de conservação do espaço.
Na ocasião, mencionou ainda o Programa da Auto Construção Dirigida, outra iniciativa que pretende combater o défice habitacional, já que, segundo o ministro, não é através das centralidades ou urbanizações que este problema será resolvido.
Segundo a nota do Governo, além do ministro e do governador provincial, também participaram no acto de inauguração a "secretária de Estado para a Administração do Território, Teresa Luís Quinvienguele, vice-governadores, directores nacionais, administradores municipais, parlamentares, o arcebispo da Lunda Sul, Dom José Manuel Imbamba, descendentes do general Txizainga e outras entidades".
Ainda no Sábado, segundo um comunicado do Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, a que o VerAngola teve acesso, também teve lugar o "acto de consignação da empreitada de construção da segunda fase da centralidade General Txizainga".
Carlos Alberto dos Santos testemunhou as assinaturas dos autos entre o ministério e a empresa Griner "na categoria de empreiteiro e, concomitantemente, fez o lançamento da primeira pedra, ladeado pelo governador da província da Lunda Sul, Daniel Félix Neto".
Esta segunda fase vai ser construída numa área de 80,8 hectares e vai incluir 1400 habitações, "para atender 8400 habitantes, 32 moradias unifamiliares, 288 moradias geminadas, 1080 apartamentos, bem como infra-estruturas externas como a rede de drenagem, rede eléctrica, sinalização vertical e horizontal, ETA e ETAR, bem como outros equipamentos sociais, como escola primária, 2 escolas secundárias, centro de saúde, esquadra policial, edifício administrativo e outros".
