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Bispos pedem medidas proteccionistas para empresários angolanos asfixiados pela dívida pública

Os bispos católicos angolanos defenderam, esta Segunda-feira, medidas fiscais e legais de protecção aos empresários angolanos que, no seu entender, estão “asfixiados” com a dívida pública e impostos galopantes, deixando a economia angolana “à mercê de estrangeiros”.

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Segundo os bispos da CEAST, a asfixia do empresariado nacional, com a dívida pública e os galopantes impostos, "está a deixar a nossa economia à mercê de estrangeiros, que manipulam e especulam os preços da cesta básica adquiridos com o dinheiro do país".

No comunicado apresentado em conferência de imprensa pelo porta-voz da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Belmiro Chissenguiti, no final dos trabalhos da sua primeira assembleia plenária anual, os bispos recomendam também ao Governo a "adopção de medidas legais e fiscais que protejam os empresários", sob o risco de se "perder soberania naquilo que é vital".

Belmiro Chissengueti reconheceu por outro lado, na sua intervenção, que tem havido um grande esforço do Governo na construção e recuperação de estradas e outras obras públicas.

Os bispos recomendaram igualmente no final desta plenária, que decorreu em Malanje, um melhor seguimento dos concursos públicos, sobretudo nos sectores da saúde e educação, visando travar as enormes reclamações de fraudes.

No domínio religioso, o conclave aprovou o tema "Ministros Ordenados e Vida Consagrada" para o próximo triénio 2024-2027, o regulamento interno da CEAST, Nota Pastoral sobre a Liberdade de Culto Dominical e os estatutos da Associação dos Leigos da Divina Misericórdia.

Aprovaram ainda a realização um conselho permanente ampliado no dia 14 de Março em Luanda para aprovação da "Raccio Fundamentalis dos seminários da CEAST", a realização da assembleia sinodal da CEAST no dia 7 de Maio em Luanda e a adesão da Associação dos Escuteiros de Angola à Conferência Internacional Católica do Escutismo.

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