O facto foi constatado a propósito de uma visita do governador provincial à unidade. Ernesto Muangala deixou a promessa de que dentro de três meses a situação de carência de oxigénio será solucionada. Para isso, referiu, o Hospital Geral do Moxico (HGM), com uma capacidade de produção de 80 garrafas de oxigénio diárias (cerca de 1000 litros), passará a atender as necessidades de outras unidades da província.
Outro problema encontrado, relata a Angop, é o facto de a unidade inaugurada em 2004 não dispor de um obstetra na sua unidade de serviço de partos. Esta carência faz com que, em média e por semana, oito pacientes com partos complicados e necessidade de cirurgia sejam transferidas para a maternidade provincial. Os partos que ainda acontecem nesta unidade hospitalar são assegurados por 15 técnicos e parteiras especializados.
Em termos financeiros, e com vista à auto-sustentabilidade da unidade hospitalar, o governador provincial referiu que o Governo está a trabalhar na aprovação do estatuto da mesma, de forma a poder ser orçamentada conforme.
Para além da visita ao Hospital Municipal do Moxico, Ernesto Muangala deslocou-se ainda ao Hospital Geral do Moxico – onde constatou o nível de atendimento dos serviços pediátricos – bem como ao Centro Médico da centralidade Heróis de Cangamba.
