No ano passado, a Endiama teve uma produção na ordem dos nove milhões de quilates, sendo que o objectivo para este ano passa pela produção de cerca de 12 milhões de quilates.
"A Empresa Nacional de Diamantes de Angola vai elevar a sua produção para 12 milhões de quilates de diamante em 2023, superando a cifra dos nove milhões de quilates alcançados no ano passado", lê-se num comunicado da Endiama, a que o VerAngola teve acesso.
O PCA da empresa, que falava à imprensa no final de uma reunião com responsáveis do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), referiu que a estratégia a ser usada para alcançar esse número passa pelo melhoramento da estrutura de produção das minas em funcionamento, bem como pelo lançamento e novos projectos para exploração: "Melhorar a estrutura de produção das minas em funcionamento e segundo lançar novos projectos para exploração", disse.
De acordo com o comunicado, Ganga Júnior realçou igualmente as melhorias dos resultados da empresa e das suas participadas ao longo de 2022, cujo volume de facturação alcançou os cerca de dois mil milhões de dólares.
"Destacamos os resultados (...). Nós em 2017 tivemos ainda um prejuízo na ordem dos 3,5 milhões de dólares (...) e a partir desta altura nós temos estado a aumentar substancialmente os nossos resultados, tendo em 2021 alcançado mesmo já cerca de 79 a 80 milhões de dólares", disse.
"Por outro lado, os índices de produção e venda de diamantes também tem estado a melhorar. Nós iniciámos com um volume de facturação anual próximo de mil milhões de dólares, agora em 2022 estivemos muito próximo dos dois mil milhões de dólares por exemplo, há melhorias efectivamente quer do ponto de vista qualitativo como quantitativo", acrescentou.
Na ocasião, Ganga Júnior também falou sobre o processo de implementação da Bolsa de Diamantes em Angola: "O processo está em curso", indicou, acrescentando que estão a trabalhar com a Sodiam, Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e outras entidades com objectivo de no segundo trimestre deste ano a bolsa entrar em funcionamento de forma provisória.
"O objectivo é que este ano a bolsa comece a funcionar numa fase provisória, numa sede provisória (...) e depois, mais lá para a frente, trabalhar já nas suas instalações definitivas, mas não temos dúvidas que para ocorrer ainda no decorrer do segundo semestre deste ano, pelo menos este é o objectivo", referiu.
