O futuro campus está orçado em 4.700.000.000 de kwanzas e demorará cerca de dois anos a ser erguido nas mediações da centralidade Fernando Faustino Muteka, num perímetro de 60 mil metros quadrados, escreve a Angop.
A infra-estrutura, segundo a Angop, vai contar com um bloco administrativo e académico com 90 salas de aulas, para acolher 20 mil estudantes em três períodos. Piscina olímpica, parque de estacionamento para 500 carros, bloco para habitação para professores e alunos em regime de internato, área de laboratório, entre outros, estão igualmente previstos no empreendimento.
A cerimónia de lançamento da primeira pedra para a construção do projecto aconteceu nesta Quarta-feira (15 de Março), num acto conduzido por Angelino Elavoco, vice-governador para o sector Política, Social e Económica da província do Huambo.
Na ocasião, o vice-governador deixou a promessa de que o governo vai apoiar na consolidação do projecto: "soubemos que o país só se desenvolve com a aposta na ciência e nestas condições, o governo está disponível para prestar o apoio necessário na execução deste projecto", disse, citado pela Angop.
Por sua vez, o presidente do ISP Caála, Hélder Tchipindo, referiu que, "com esta visão académica", pretendem "implementar um conceito filosófico mais pragmático" que possibilite aos jovens formados criarem o seu próprio emprego.
"Pretendemos, com esta visão académica, implementar um conceito filosófico mais pragmático que permite aos jovens formados criarem o seu próprio emprego e, consequentemente, envolvê-los no processo de desenvolvimento socioeconómico local, com a manipulação técnica dos recursos existentes na província do Huambo", referiu, citado pela Angop.
O referido instituto abriu portas em 2017 e conta actualmente com cerca de 12 mil alunos.