Enquadrada no Programa de Investimento Público, prevê-se que a construção da unidade – avaliada em 136.543.371,40 dólares – tenha a duração de cerca de dois anos.
De acordo com a Angop, o projecto será erguido numa área de cerca de 27 mil metros quadrados e vai compreender quatro pisos e um térreo. A par de enfermarias, a futura unidade também contará com quatro blocos e três salas de parto.
Serviços de urgências, fisioterapia, imagiologia, endoscopia, diagnóstico nas áreas de raio X, radiofluoroscopia, ultrassonografia, mamografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, também farão parte da infra-estrutura, que terá capacidade para 200 camas.
Sílvia Lutucuta indicou que a unidade comportará serviços de pediatria, obstetrícia e maternidade.
Citada pela Angop, a ministra da Saúde indicou que a futura unidade foi pensada como uma infra-estrutura de referência, com vista a não dar só resposta ao Huambo, mas também a outras zonas do país.
A titular da pasta da Saúde fez ainda saber que a infra-estrutura vai ligar a componente da assistência médica à vertente da formação.
Aproveitou ainda para reiterar a aposta contínua em aperfeiçoar a rede de saúde primária, que através do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) tem vindo a erguer e reabilitar unidades primárias.
"É nosso desafio a contínua prestação dos serviços humanizados à população, através de melhores condições de trabalho, profissionais qualificados e comprometidos", disse a ministra citada pela Angop.
Já Lotti Nolika, governadora da província do Huambo, também citada pela Angop, considerou que a execução do hospital vai conceder mais dignidade ao atendimento de crianças e mães.
A pediatria do Hospital Geral tem-se revelado inapta para atender as necessidades de serviços especializados, disse a governadora, pedindo ao empreiteiro rapidez na concretização da obra.
