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Zonas fronteiriças com a RDC vão ter equipas móveis para facilitar registo eleitoral oficioso

O registo eleitoral oficioso vai chegar às localidades junto à fronteira com a República Democrática do Congo (RDC). A partir da próxima semana, equipas móveis de registo vão distribuir-se pelas zonas fronteiriças com vista a actualizar os dados dos cidadãos.

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Segundo António Félix Kialungila, director provincial do Zaires dos Registos e Modernização Administrativa, a par dos cidadãos que moram no país, as brigadas também vão proceder ao registo de cidadãos nacionais que residem em território da RDC.

Citado pela Angop, o responsável mencionou a possibilidade de as equipas móveis se deslocarem até às zonas de difícil acesso, recorrendo a motorizadas, carros todo terreno e embarcações.

O responsável explicou que os cidadãos nacionais que residem fora do país deveriam proceder ao registo nas embaixadas e consulados, contudo, os residentes no Congo Central têm apresentado algumas complicações em irem até Matadi para esse efeito.

"Estando num país estrangeiro, esse exercício só deveria ser feito nas embaixadas, missões diplomáticas e consulados. Para o caso da província do Zaire, os cidadãos nacionais residentes no Congo Central apresentaram dificuldades de deslocação para a cidade de Matadi (RDC) para a actualização dos seus dados eleitorais", explicou, em declarações à Angop.

"Assim que fomos autorizados para atender esses compatriotas, através de postos a serem criados nas zonas fronteiriças", acrescentou.

Nesse sentido, o responsável informou que serão estabelecidos postos nas regiões do Kimpemba, Malele e Minga, que irão dar assistência aos cidadãos nacionais que moram em Kuilo Ngongo, Songololo e Kimpesi, na RDC.

Forças Armadas Angolanas, Polícia de Guarda Fronteira, Serviço de Migração e Estrangeiro e Investigação Criminal vão estar envolvidos na actividade destes postos, disse.

Acerca do levantamento do número de angolanos na RDC que se prevê que actualizem os seus dados, o responsável indicou que até ao momento foram identificados cerca de 2000 no Kuilu Ngongo, acrescentando que esse levantamento ainda se encontra em curso: "Prossegue o levantamento desses compatriotas ávidos de participar na maior festa de democracia no nosso país. Resta-nos ter os dados das localidades fronteiriças do Minga e Malele".

António Félix Kialungila fez ainda saber que os angolanos que recorram a estes postos para proceder ao registo deverão mostrar documentos de nacionalidade angolana válidos.

O processo de registo eleitoral oficioso arrancou a 23 de Setembro do ano passado e acaba no final deste mês.

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