O novo parque agro-industrial terá capacidade para 47 unidades fabris, estendendo-se por uma área de dois mil hectares.
Apesar de ainda não existir data para o início das obras, o representante da Dubai Investments, Danilson Pedro, deu conta de que os trabalhos de preparação da zona – incluindo o "reassentamento" das populações dentro do perímetro – tiveram início há cerca de 20 dias, decorrendo "a bom ritmo".
Desta forma, estão também em preparação 100 hectares, divididos em 940 lotes, que acolherão, numa primeira fase, mais de 500 famílias em residências da tipologia T3. No local serão igualmente criados serviços sociais como escolas, posto médico e acesso a água e energia eléctrica.
Uma parte da população da zona será empregada nas novas unidades industriais. É o caso de Fernando Vieira, um dos jovens do bairro que conseguiu o seu primeiro emprego. O morador disse à Angop estar satisfeito porque o projecto ajudará a melhorar a vida dos habitantes.
Também outro dos moradores, Meritíssimo dos Santos, se mostrou satisfeito pelo desenvolvimento da província, apelando à compreensão dos "vizinhos" mais reticentes para com a sua implementação.
Recorde-se que o Dubai Investments é considerado um dos maiores fundos de investimento do mundo.