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Chinesa Niodior abre fábrica de motorizadas em Luanda num investimento de 15 milhões de dólares

O ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, inaugurou, no passado Sábado, dia 12 de Março, uma fábrica dedicada à produção de motorizadas. A unidade, situada no município de Viana, província de Luanda, é uma iniciativa da empresa chinesa Niodior - instalada em Angola há 20 anos - que injectou 15 milhões de dólares na execução do projecto.

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Por ano, a unidade fabril vai produzir mais de 11 mil motorizadas Keweseki: "A mesma vai produzir mais de onze mil motos (de três rodas), por ano", pode ler-se numa nota disponibilizada no Facebook do Ministério da Indústria e Comércio.

A abertura da fábrica possibilitou a criação de 50 empregos, mas estima-se que o número aumente à medida que a fábrica evolua. "A fábrica emprega inicialmente 50 pessoas, devendo este número passar para 200, a curto prazo, com a sua progressão", revela a nota.

Ao falar no acto de inauguração, o ministro, citado pela Angop, referiu que a produção de motorizadas em território nacional vai ajudar a diminuir as importações destes meios de transporte.

De acordo com o balanço do titular da pasta da Indústria e Comércio, "de 2020 a 2021, o país importou 59.920 motorizadas, tendo sido gastos neste processo 31.544.955 dólares".

O governante também salientou que iniciativas deste género contribuem de forma positiva para o fomento do Programa de Desenvolvimento do Comércio Rural, sobretudo no que diz respeito ao escoamento de pequenos bens bem como no transporte de outros produtos.

Já Gong Tao, embaixador da China em Angola, também citado pela Angop, fez saber que as empresas do seu país continuarão a cooperar para o crescimento económico e a fomentação de emprego em Angola.

Assim, a China incentiva os seus empresários a apostarem mais em Angola, nomeadamente nos sectores da indústria, agricultura, tecnologia, pescas, infra-estruturas e minerais com vista a assegurar o crescimento sustentável e qualidade de vida aos angolanos.

Luís Cupenala, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Angola e China, considerou que iniciativas deste género reflectem o bom ambiente de negócios que existe entre Angola e China, acrescentando que no ano passado a balança de negócios entre os dois países se fixou nos 23 mil milhões de dólares.

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