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Sonangol estuda saída do negócio de exploração de petróleo no Iraque e na Venezuela

O presidente do Conselho de Administração (PCA) da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, informou que a petrolífera de bandeira está a ponderar sair do negócio de exploração de petróleo no Iraque e na Venezuela. Em causa estão algumas complicações em gerir as operações nos dois países.

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Citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA), o responsável explicou que no Iraque está a ser feita uma avaliação para ver se se justifica a continuidade da Sonangol naquele país, acrescentando que na Venezuela o cenário é idêntico.

"No Iraque, nesse momento, o que estamos a fazer é uma avaliação muito mais próxima da realidade para ver se justifica a nossa continuidade ou se abandonamos aquela localidade", disse, acrescentando que na Venezuela "é mais ou menos nos mesmos termos embora tenha uma situação um bocadinho mais tranquila, simplesmente também em termos económicos é uma operação que também se torna um bocado difícil neste momento conduzi-la de forma tranquila".

Sebastião Gaspar Martins mencionou ainda que a petrolífera estatal está presente em São Tomé e Príncipe na parte da distribuição, mas entrará na actividade de exploração: "São Tomé nós estamos presentes na parte principalmente da distribuição e estamos também para fazer já numa outra perspectiva como parceiro a exploração de um bloco que permite então que nós com a Total possamos fazer exploração ali.

"Ali estamos presentes também está mais próximo de Angola e nós podemos conduzir esta parceria de forma mais tranquila", completou, citado pela RNA.

O PCA da Sonangol também aproveitou para mencionar que a petrolífera vai continuar a apostar na transição energética nos próximos anos: "Prevemos que até 2030 possamos ter cerca de 1000 megawatts em termos de produção de energias renováveis".

 

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