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Cantora Pongo actua em Junho no festival Sónar Barcelona

A cantora luso-angolana Pongo vai actuar na edição deste ano do festival Sónar Barcelona, que decorre em Junho na capital da Catalunha, e cujo cartaz inclui The Chemical Brothers, Arca, Princess Nokia e C. Tangana.

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A organização do festival de "música, criatividade e tecnologia" anunciou mais de 30 novos artistas que completam o cartaz da 29.ª edição, que decorre nos dias 16, 17 e 18 de Junho em Barcelona.

Na lista de 30 artistas está Pongo, que irá actuar no festival a 16 de Junho.

A cantora integra também o cartaz do Sónar Lisboa, que acontecerá pela primeira vez na capital portuguesa de 8 a 10 de Abril de 2022, em diversos espaços e salas.

A carreira de Pongo na música começou aos 15 anos, quando deu voz ao tema "Kalemba (Wegue Wegue)", dos Buraka Som Sistema.

Em 2019, já com 27 anos, editou o primeiro EP a solo, "Baia", e em 2020 o segundo, "Uwa", editado pela Caroline International.

O primeiro álbum da cantora está previsto para este ano e será editado pela Universal França.

"Assinei com a Universal França o meu álbum, no qual estamos a trabalhar, e do qual 'Bruxos' faz parte. Tendo a banda em França e a estrutura de produção, durante a pandemia, o que eu fiz foi gravações para o álbum e fomos comunicando, trabalhando e fiz algumas promoções", explicou à Lusa em Outubro do ano passado, em Paris, acrescentando que o novo trabalho será "uma mistura de ritmos e sentimentos".

Pongo entrou no 'radar' de vários meios internacionais, como a publicação NME, que a colocou na lista de cem novos artistas que iriam marcar 2020, e a estação BBC Radio 6 Music, que incluiu temas de Pongo na sua 'playlist'.

Em 2020, foi uma das vencedoras dos prémios Music Moves Europe, que distinguem artistas emergentes representantes do "som europeu de hoje e de amanhã".

No ano passado, realizou uma digressão que incluiu datas na Bélgica, França, Espanha e Portugal.

Nascida em Angola, Pongo mudou-se para Portugal na infância. O gosto pela música e pela dança deve-o à família.

Pongo confessou, em entrevista à Lusa em 2020, que teve "dificuldade em criar uma identidade" para o estilo de música que faz, mas acabou por concluir que "é uma mistura de tudo um pouco", que inclui o que fazia com os Buraka, "que é a evolução, a inovação do kuduro, de um som a partir de Angola, misturado com os ritmos europeus, a electrónica, a que eles chamaram kuduro progressivo".

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