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Festival de Friburgo dedica programa ao cinema de Angola

Mais de uma dezena de filmes produzidos e realizados em Angola, ou que versam sobre este país, serão mostrados no Festival de Cinema de Friburgo, que começa no dia 18 na Suíça, segundo a programação anunciada esta Quarta-feira.

Nicolas Brodard:

Os filmes - dez longas-metragens e quatro 'curtas' - serão mostrados na secção "Novo Território", dedicada a cinematografias pouco ou nada conhecidas na Suíça, tendo este ano curadoria do produtor Jorge Cohen, co-fundador da produtora angolana Geração 80.

De acordo com o festival, esta será a primeira retrospectiva do cinema angolano em mais de vinte anos e as escolhas de Jorge Cohen demonstram "a diversidade do cinema angolano".

"Por que é que demorou tanto tempo? Porque é um país onde se fala português? Por causa de 25 anos de guerra civil que eclodiu depois de o país ter declarado a independência em 1975?", pergunta o festival.

Entre os filmes escolhidos para exibir no festival suíço - muitos dos quais em estreia -, estão "Ar Condicionado" (2020), "Independência" (2005) e "Alambamento" (2010), todos assinados por Fradique, nome artístico do realizador angolano Mário Bastos, co-fundador do Geração 80.

Em Friburgo serão ainda exibidos, entre outros, "Na cidade vazia" (2004), longa-metragem da realizadora Maria João Ganga, "O grande Kilapy" (2012), de Zezé Gamboa, e ainda "I love kuduro" (2014), do realizador português Mário Patrocínio, e "Njinga Rainha de Angola" (2013), do também português Sérgio Graciano.

A 36.ª edição do Festival de Cinema de Friburgo decorrerá de 18 a 27 de Março e pela primeira vez desde que começou a pandemia da covid-19 volta a ter programação exibida em sala de cinema, com público, contando com 127 filmes de 58 países.

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