Os resultados foram também impulsionados pela venda de outros produtos como rolos de papel higiénico, guardanapos, pensos higiénicos e outros produtos de higiene.
Para a performance positiva da marca, pertencente à Sociedade Industrial e Comercial, Importação e Exportação (SICIE), contribuiu para o aumento de produção da fábrica, instalada no município de Viana e o 'levantar' das restrições até aqui impostas pela covid-19.
Grande parte das fraldas, o produto mais vendido pela marca, chega à RD Congo e ao Congo Brazzaville, apesar de não directamente pelas mãos da Suave. "Nunca fomos exportadores directos dos nossos produtos para estes países, o que representa uma desvantagem para nós como fábrica por não permitir um controlo melhor do destino dos nossos produtos e tirar maiores rendimentos", admite Sameer Jaffer, CEO da Suave, ao Expansão.
O que acontece é que alguns retalhistas, mesmo informais, adquirem fraldas em lojas de distribuição que a marca tem na província, sobretudo nas zonas fronteiriças.
Assim, e como forma de combater esta problemática, o grupo pretende abrir lojas em Lusaka (Zâmbia), Brazzaville (República do Congo) e Kinshasa (RD Congo) ainda neste ano, avança o jornal.
A Suave tem uma capacidade de produção de 1200 milhões de fraldas descartáveis por ano (para crianças e adultos), em 15 linhas de produção montadas. Contudo, neste momento a produção faz-se a 65 por cento da capacidade, o que corresponde a 780 milhões de unidades por ano. Para além das fraldas são produzidos rolos de papel higiénico, guardanapos, pensos higiénicos, toalhitas húmidas e outros produtos de higiene.
Empregando quase 2000 trabalhadores, os planos passam também pela implementação de uma terceira linha de produção, que coincidirá com a abertura das lojas de distribuição fora do país.
