Como a Sonair entregou os seus aviões boeing e cedeu alguns trabalhadores à companhia nacional TAAG, não resta quase nada para privatizar.
"Neste momento já não resta nada para privatizar e por isso a empresa deverá seguir para dissolução e liquidação", revelou fonte do Governo ao Expansão.
A Sonangol é a única accionista da Sonair, que actua no sector da aviação. Desde 2015, nos seus relatórios e contas, a empresa dava sinais de que tinha prejuízos e não era rentável.
No total, foram retirados da lista do Programa de Privatizações (Propriv) um total de 32 activos: duas empresas da petrolífera de bandeira Sonangol (Sonair e ACS Serviços), seis unidades industriais e 24 activos do Ministério da Agricultura e Pescas.
A mesma fonte, em declarações ao Expansão, avançou que "todas as empresas e activos retirados do Propriv não têm viabilidade económica".
Brevemente será feita uma nova avaliação para analisar se existem ou não outros activos que já não são rentáveis, indicou a mesma fonte. A avaliação também servirá para o Executivo incluir outros activos, como a Kero, Zimbo e outros, que tenham potencial económico e rentável para privatizar.