De acordo com um comunicado publicado no portal da tutela, o GIA "já funciona há mais de um ano e vai agora avançar para a assinatura de contratos com os operadores nacionais".
Até ao momento, duas operadoras nacionais já rubricaram contrato com o GIA. A nota revela, que se trata das operadoras Angola Telecom e da MSTelecom.
O GIA "é uma plataforma onde as operadoras locais vão ficar ligadas para os serviços de voz internacionais". De acordo com o comunicado esta plataforma vai "consolidar a ligação por voz dos operadores de telecomunicações para o exterior e fazer o controlo tributário nas ligações internacionais".
O seu principal objectivo, segundo a tutela, é assegurar o controlo e gestão do "tráfego internacional das telecomunicações, evitando fraudes nas chamadas telefónicas".
O ministro, citado no comunicado, admitiu que o GIA é uma aposta do Executivo para fomentar uma "maior qualidade nas comunicações".
"Tínhamos comunicações internacionais sem imigração, daí a criação do Gateway para assegurar as anti-fraudes no nosso mercado. É uma plataforma que traz benefícios para a segurança das comunicações em Angola", completou.
Esta infra-estrutura resulta de uma iniciativa público-privada. Criada em parceria com a empresa suíça MGI, o projecto conta com um investimento global de 50 milhões de dólares, sendo o Governo o maior investidor.
Por sua vez, Martin Keller, director geral da MGI, considerou que a implementação desta plataforma vai trazer "experiência, oportunidade de financiamento e de emprego para jovens angolanos".
A infra-estrutura, que foi visitada esta Quarta-feira por Manuel Homem, ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (Minttics), fica localizada no bairro dos CTT, em Luanda.