Faustino Miguéns, em declarações à televisão pública de Angola (TPA), afirmou que duas pessoas morreram electrocutadas enquanto as outras duas terão sido arrastadas pelas água, nos municípios de Luanda, Viana e Cacuaco. Entre as vítimas encontra-se um menor de 10 anos.
Estão dadas como desaparecidas três crianças, acrescentou, assinalando que as autoridades estão a fazer todos os esforços para mitigar os efeitos das chuvas.
Entre as medidas tomadas estão abertura de linhas de passagem das águas, para escoamento, embora admita que o lixo acumulado está a dificultar as operações.
"[O lixo] está a dificultar, face à exiguidade em termos de meios", admitiu Miguéns, sublinhando que as chuvas afectaram 80 por cento do território de Luanda.
Em Viana mais de 300 casas ficaram inundadas, indicou, alertando também para os riscos que representa a construção de casas nas proximidades das linhas de água.
Registou-se igualmente a queda de sete arvores, algumas das quais sobre viaturas, e algumas bacias de retenção das águas pluviais transbordaram.
As chuvas torrenciais provocaram inundações, congestionamentos e deixaram ruas intransitáveis na capital.
Nas ruas inundadas da cidade e dos bairros acumularam-se detritos, lama e água, que impediram ou dificultaram a circulação de muitos moradores ao longo da manhã.