A titular da pasta da Saúde "recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19, na manhã desta Quarta-feira, 10 de Março, em Luanda", revelou o Ministério da Saúde, numa nota publicada no seu Facebook.
A governante aproveitou a ocasião para anunciar que "não tem havido efeitos adversos de realce depois da vacina" e assegurar a "eficácia da mesma".
"Temos que de facto proteger-nos, a vacina é segura, salva vidas, e desta forma podemos continuar a prestar o nosso serviço à nação e ao sector", referiu a governante, sublinhando que pertence ao grupo de pessoas expostas.
Além de Sílvia Lutucuta, também outros membros do Executivo foram vacinados esta Quarta-feira. É o caso dos secretários de Estado para a Saúde Pública e para a Área Hospitalar, Franco Mufinda e Leonardo Europeu, respectivamente.
O secretário de Estado para a Área Hospitalar frisou que circularam várias informações a desaconselhar as pessoas a aderirem à vacinação, devido ao curto tempo da sua elaboração.
"É óbvio que ficou aquele medo, produto do tempo prévio à elaboração da vacina, mas ela é segura. O que houve foi uma aceleração no processo de fabrico", referiu.
Por seu turno, o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, salientou que é preciso aguardar-se até oito semanas para completar a segunda dose para fazer-se o seguimento e aferir-se se, na verdade, se há imunidade ou não.
"Esta imunização é recente não se sabe muito bem, até quando se pode adquirir a tal imunidade, estamos a realizar em paralelo um estudo antes e depois da primeira dose e a posterior da segunda dose, para avaliar quando é que surgem na verdade, a tal imunidade propalada", afirmou.
Também Djamila Cabral, representante da Orgaização Mundial da Saúde em Angola e Andrew Trevett, representante adjunto da UNICEF, foram vacinados.
Djamila Cabral mostrou-se satisfeita pela "organização e resposta que a população e pessoal de saúde, em primeiro lugar, têm vindo a dar".
Até ao momento já foram vacinadas mais de 11 mil pessoas, completa a nota.