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Sonangol prevê que Angola comece a produzir energias renováveis a partir de 2022

Angola poderá contar com as primeiras produções de energias renováveis a partir de 2022, anunciou esta Sexta-feira a administração da petrolífera estatal Sonangol, garantindo que já decorrem trabalhos em parceria com a Eni e a Total.

: iStock
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A informação foi transmitida pelo presidente do conselho de administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, afirmando que a petrolífera continua centrada na sua actividade nuclear e já se prepara para a produção de energias renováveis.

Segundo o responsável, já decorrem acções para a migração da petrolífera para uma empresa de energias, referindo que parceiros da Sonangol, nomeadamente a italiana Eni e a francesa Total já estão a fazer esta migração com projectos em algumas províncias angolanas.

"Especificamente estamos com a Eni no Caraculo, na província do Namibe, que é um projecto de energias renováveis, uma fotovoltaica para cerca de 25 megawatts numa primeira fase e mais 25 megawatts na segunda fase", disse Sebastião Gaspar Martins.

À margem do "Fórum sobre Oportunidades de Negócios em Angola nos domínios da Mineração, Petróleo e Gás", dirigido ao corpo diplomático acreditado em Angola, o presidente da Sonangol deu conta que a província da Huíla também conta com um projecto do género.

O projeto para a produção de energias renováveis no município da Quilemba, província da Huíla, com capacidade inicial para 37 megawatts e que deve evoluir para 80 megawatts está a ser tutelado pela Total.

"Os projectos de Caraculo e Quilemba, se tudo correr de acordo com o que estamos a prever, em 2022 temos as primeiras produções de energias renováveis", apontou o presidente da Sonangol.

Sebastião Gaspar Martins revelou igualmente que a Sonangol vai instalar na província do Cuanza Sul um centro de pesquisa visando a produção de hidrogénio, cujas investigações preliminares estão a ser desenvolvidas em cooperação com a Alemanha.

Aos investidores estrangeiros, a administração da estatal Sonangol reiterou a sua "aposta firme" na sua actividade nuclear, a exploração, produção, refinação e comercialização de petróleo e gás.

"Naquelas áreas onde não temos actividade nuclear estamos numa fase de desinvestimento como no sector bancário, prestação de serviços, na imobiliária, hotelaria, e outros", concluiu.

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