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Educação

Professores suspendem marcha para exigir melhores condições laborais

O Sindicato Nacional de Professores do Ensino e Trabalhadores do Ensino não Universitário (Sinptenu) decidiu suspender a "marcha pacífica", agendada para Sábado para "exigir melhores condições laborais", após "abertura do patronato" para negociações.

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A informação foi transmitida à Lusa pelo secretário-geral do Sinpetenu, Victor Jimby, afirmando que o Ministério da Educação manifestou "abertura em negociar os pontos do caderno reivindicativo, remetido ao órgão ministerial no passado dia 24 de Fevereiro".

As negociações entre o Sinptenu e o Ministério da Educação, disse o sindicalista, têm início no dia 24 de Março.

O secretariado nacional do Sinptenu anunciou, na semana passada, a realização de uma "marcha pacífica de pressão" no Sábado, 20 de Março, para exigir o patronato a satisfação de suas preocupações plasmadas no caderno reivindicativo.

A criação de meios mais eficientes e constantes para a protecção dos agentes da educação contra a covid-19, a implementação do transporte para professores ou o respectivo subsídio, atualização da tabela salarial dos agentes da educação, pessoal técnico administrativo e de limpeza pontificam o caderno reivindicativo.

Professores e trabalhadores do ensino não universitário exigem igualmente o estabelecimento de convénios com instituições bancárias para concessão de créditos, com instituições de saúde para emissão de seguro de saúde e a atribuição de uma carteira profissional.

Victor Jimby deposita esperança no encontro de negociação com a entidade patronal, admitindo, no entanto, que os encontros de negociação "nem sempre, de imediato, respondem os anseios dos pontos constantes do caderno reivindicativo".

"Há que compreender os passos e os graus de compreensão para a satisfação daqueles pontos, aí que sim devemos dizer que existem garantias para não realizarmos a marcha ou efectivamente não partirmos para a greve", rematou.

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