O BCI, banco de capitais públicos, será privatizado este ano em bolsa no âmbito do Programa de Privatizações (ProPriv) do Governo que inscreve mais de 190 activos e/ou empresas a serem privatizadas até 2022.
A unidade bancária deve ser privatizada por via do mercado regulamentado da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva).
"Em 2020, todas as acções que foram desenvolvidas, o objectivo foi para que aprovadas as contas a 31, que ainda não aprovamos, o banco tenha condições claras para ir para o leilão em bolsa, ser apetecível", afirmou esta Quinta-feira a presidente do conselho de administração do BCI, Zenaida Zumbi.
A responsável falava esta Quinta-feira durante um debate sobre a "preparação das empresas angolanas para o lançamento do mercado accionista", promovido pela Bodiva, no âmbito do "Fórum Bodiva 2021".
Segundo a dirigente, a comunicação assertiva e transparência constituem os eixos das acções da administração que preside, porque, explicou, a temática das privatizações e leilão em bolsa são novos para o mercado.
"Então, requer a transmissão da mensagem com algum cuidado e acima de tudo com transparência", disse, realçando a melhoria dos balanços para que o BCI esteja em condições de ir para o leilão em bolsa.
"E o balanço é importantíssimo", observou.
Zenaida Zumbi deu conta ainda que o BCI melhorou os seus canais digitais e na satisfação dos seus clientes.
A administração do Banco de Comércio e Indústria "tem noção da sua privatização", agendada para 2021, mas, assegurou, "continuamos focados que tudo aquilo que podermos fazer até à privatização seja exequível e iremos fazer".