Célcio Gaspar Luamba, director da estação experimental, fez saber que no oitavo mês de plantio, a estação fez a primeira colheita daquela variante e verificou que aquele alimento é de boa qualidade.
Desde que o ensaio começou que os resultados têm sido muito promissores. Citado pela Angop, o responsável adiantou que aquela variante, proveniente de Moçambique e designada AMS, está a adaptar-se bem às condições climáticas da região e é resistente à virose da mandioca.
O próximo passo será alargar a zona do ensaio, visando a distribuição da semente desta variante de mandioca aos agricultores da região, indicou o responsável.
Estima-se que o ensaio do cultivo desta nova variante se prolongue por cerca de três anos, para ser possível analisar melhor o potencial desta cultura, revelou.
A par da mandioca, a estação também está a realizar experiências com diferentes variedades locais de batatas. O objectivo é identificar qual é a variedade que melhor se adequa às condições climáticas da zona e que é mais resistente a doenças ou pragas.
Os estudos, segundo o responsável, pretendem melhorar a qualidade das sementes da região, fomentando a produção agrícola dos agricultores locais e combatendo a fome e pobreza.
A estação experimental, criada com o propósito de se fazer investigações ligadas à agricultura, tem uma extensão de 1000 hectares.