Apesar desta descida, o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) de 2016, da responsabilidade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), aponta uma subida no índice atribuído a Angola, que passa a ser de 0,533, contra os 0,532 do relatório de 2015, quando o país figurava então no lugar número 149.
Mantendo-se no grupo de países de baixo desenvolvimento, Angola está a três posições do grupo de países de desenvolvimento médio, uma melhoria face a 2015, quando tinha ainda cinco Estados à frente desta lista, que anualmente avalia as condições de vida das populações, com dados relativos a 2015.
A esperança média de vida subiu para os 52,7 anos (52,3 anos no relatório de 2015), enquanto os anos de escolarização expectável mantém-se nos 11,4, o segundo valor mais alto no último grupo de países da lista.
Citando dados de 2015, o relatório conclui por uma taxa de mortalidade infantil de 96 crianças (até aos cinco anos de idade) por cada mil nados vivos, enquanto a taxa de prevalência do HIV-Sida é de 2,2 por cento entre os adultos até aos 49 anos.
Entre a população angolana, o IDH de 2016 refere que 12,4 por cento usa a Internet e 63,2 por cento trabalha, sobretudo na agricultura.
Angola aparece neste índice à frente de outros dois países de língua oficial portuguesa, casos da Guiné-Bissau (178) e Moçambique (181).