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Académico defende criação de incentivos à investigação para o desenvolvimento do país

O decano da Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto, a maior do país, defendeu que o Estado crie incentivos fiscais e monetários para trabalhos conjuntos entre universidades e instituições sociais para o desenvolvimento do país.

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A posição de Redento Carlos Maia foi expressa na aula inaugural do ano académico 2017, tendo realçado também a necessidade de uma "eficiente" organização das universidades para o alcance desta aspiração.

"Entendo que caberá ao Estado, enquanto superstrutura política, com a responsabilidade do desenvolvimento nacional, estabelecer políticas e mecanismos favorecedores, um sistema de estímulos fiscais e monetários, dirigidos ao estreitamento das relações entre a instituição universitária e as instituições sociais públicas ou privadas para este desiderato", disse.

O decano, que centrou a sua intervenção na "universidade angolana e sua interface com o desenvolvimento nacional", referiu ainda que embora "não muito disseminada" na sociedade, a realização de estudos conjuntos entre universidades e instituições sociais geram vantagens recíprocas.

"Maior desenvolvimento e melhores resultados nos processos de trabalhos na instituição que solicita o serviço, na universidade que o presta e supostamente em todo conjunto social, é nossa opinião que se deve estimular essa cultura e promovê-la do ponto de vista institucional", assinalou.

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