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Nova associação do sector petrolífero defende mudanças na exploração

A Associação de Empresas Angolanas de Geociências e de Suporte da Actividade Petrolífera, lançada Quarta-feira em Luanda, defende mudanças na estratégia de produção petrolífera, para travar o desemprego, perspectivando que o país possa quase duplicar a produção de crude.

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A posição foi manifesta pelo presidente da associação, Horácio Fortunato, durante a cerimónia de proclamação da entidade, tendo apontado locais alternativas ao desenvolvimento da produção, em função da diminuição do preço do barril de petróleo mo mercado mundial.

"A estratégia de produção petrolífera deverá mudar em Angola, privilegiando as águas rasas e as bacias terrestres ambas com grande potencial petrolífero privilegiando as parcerias com as empresas angolanas e consequentemente o desenvolvimento do conteúdo local", disse.

Angola é actualmente o maior produtor de petróleo em África, à frente da Nigéria, com pouco mais de 1,6 milhões de barris diários.

Para o presidente desta nova associação de empresas angolanas do sector da indústria extractiva, devido a queda dos preços do petróleo e à "falta de uma resposta visionária e recomendável que se oponha a crise", as acções das companhias petrolíferas que actuam em Angola "afectam em grande medida as empresas locais".

"As companhias de petróleos efectuam a pesquisa produzindo enormemente a execução dos seus projectos de exploração em Angola afectando sobre maneira a actividade das empresas locais originando o desemprego da mão-de-obra local", sublinhou.

Para inverter o actual quadro, Horácio Fortunato elegeu como prioritária a cooperação com a petrolífera estatal Sonangol, por entender que a "visão da associação" vai concorrer para o aumento da produção a longo prazo para os três milhões de barris por dia.

"A implementação desta visão vai seguramente permitir o aumento de produção de óleo bruto ao longo prazo na ordem de três milhões de barris por dia assim como um grande impulso ao desenvolvimento do conteúdo local com a criação de milhares de empregos e a transferência de conhecimento bem como apoio aos sectores académicos e científicos", vaticinou.

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