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Saúde

Chineses vão reabilitar Hospital Sanatório de Luanda por mais de 30 milhões de dólares

Empresas chinesas vão reabilitar, por mais de 30 milhões de dólares, o Hospital Sanatório de Luanda (HSL), construído no tempo colonial português e que já esgotou a capacidade de acolher pacientes face ao crescimento de casos de tuberculose.

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Aquela unidade hospitalar pública data de 1968 e conta com 250 camas para internamento, recebendo actualmente cerca de 300 pacientes, seguindo ainda 4000 com tuberculose, 400 com tuberculose multirresistente e 8000 com problemas associados ao VIH/Sida.

Os números foram revelados pela direcção do HSL, assumindo a preocupação com o crescimento dos casos na capital angolana, quando se assinala do dia mundial de combate contra a tuberculose (24 de Março).

A direcção relata que o actual edifício apresenta problemas estruturais, nomeadamente sem acesso à rede de saneamento básico, enfrentando ainda cortes no fornecimento de electricidade e água, além da deficiente acomodação dos pacientes.

A reabilitação e apetrechamento daquela unidade está incluída nos 155 projectos de obras públicas da Linha de Crédito da China (LCC), no valor global de 5,2 mil milhões de dólares, a executar por empresas chinesas em Angola. Só na área da Saúde esta linha prevê 16 obras por 293,5 milhões de dólares.

A obra em concreto no HSL está avaliada em 32 milhões de dólares e deverá prolongar-se por 24 meses, de acordo com o documento de planificação da LCC, a que a Lusa teve acesso.

Os casos de tuberculose em Angola quadruplicaram entre 2013 e 2014, para cerca de 200.000 doentes, uma situação que levou as autoridades sanitárias nacionais a classificarem a doença como um problema de saúde pública.

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