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Angola defende fim da pena de morte a nível mundial

O país quer abolir a pena de morte no mundo. A posição foi defendida por Esmeralda Mendonça, secretária de Estado para as Relações Exteriores, quando falava num painel sobre este tema na 58.ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos (CDH), decorrida em Genebra, na Suíça.

: X Esmeralda Mendonça
X Esmeralda Mendonça  

Na ocasião, a secretária de Estado referiu que o país vê a pena de morte como uma das mais graves ofensas à dignidade humana, sendo que se manterá comprometido com a sua abolição global.

Classificando o direito à vida como o bem mais valioso da humanidade, Esmeralda Mendonça falou sobre a abolição desta pena em Angola.

Segundo um comunicado da Missão Permanente de Angola junto das Nações Unidas e Outras Organizações Internacionais em Genebra, citada pela Angop, a secretária de Estado para as Relações Exteriores notou que o país empreendeu diversos esforços e, como resultado, deixou de praticar a pena de morte em 1979, tendo-a abolido de forma oficial em 1992.

Esmeralda Mendonça apontou ainda que a Constituição de Angola "proíbe expressamente" a pena de morte: "A Constituição angolana proíbe expressamente a ​pena de ​morte e contém disposições que permitem criar mecanismos de controlo e de garantia do direito à vida".

Citada pela Angop, a responsável reiterou o apoio de Angola à tendência mundial para abolir a pena de morte, abrangendo os esforços realizados no âmbito do CDH e da terceira comissão da Assembleia Geral da ONU, assim como o comprometimento em prosseguir com a promoção e protecção dos direitos humanos em termos internos, em conformidade com os padrões internacionais.

Além disso, a secretária de Estado garantiu a manutenção do suporte do país às iniciativas realizadas pelo CDH e seus instrumentos de promoção e defesa dos diretos humanos.

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