O responsável explicou que a divulgação dos dados do censo "obedecem a etapas que são próprias do normativo internacional", acrescentando que depois de realizada a operação geral em 2024, encontram-se agora a trabalhar na primeira etapa que se prende com a divulgação dos dados preliminares.
"Nesta altura, nós estamos a olear na primeira etapa, que é a divulgação dos dados preliminares. Temos na agenda para apresentar publicamente na segunda quinzena do mês de Maio", apontou o responsável, em declarações à imprensa, citadas pelas Rádio Nacional de Angola (RNA).
Hernâni Luís indicou que depois dessa fase, vão dar seguimento aos trabalhos para se apresentarem os dados definitivos.
"Passado esse período dos dados preliminares, vamos continuar a trabalhar de forma exaustiva para poder apresentar os dados definitivos", referiu, sem adiantar datas para a apresentação dos resultados finais.
Mas antes disso tudo, o porta-voz da comissão esclareceu que a apresentação dos resultados preliminares vai ser precedida por um inquérito pós-censitário, que tem como objectivo "calibrar a consistência" das informações colectadas. Citado pela Angop, Hernâni Luís informou que este inquérito se trata de uma acção micro e um normativo das Nações Unidas, tendo início programado para os próximos dias e abrangendo somente algumas zonas municipais e comunais.
Na ocasião, falou também sobre os pagamentos aos agentes envolvidos na concretização do censo. "Nós queremos garantir é o seguinte: todos quanto trabalharam nessa operação, como recenseadores, como assistentes técnicos (...) e têm o contrato celebrado com o Instituto Nacional de Estatística deverão receber aquilo que é deles por direito. O processo de pagamento está a ocorrer e vai ocorrendo numa velocidade muito própria, mas uma coisa é certa, nós vamos liquidar efectivamente tudo o que está à luz do contrato que nós celebramos com os diferentes agentes", referiu, citado pela RNA.
O responsável falava após o 21.º encontro da referida comissão, que decorreu sob a orientação do ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado e serviu para revisar os trabalhos executados ao longo do processo censitário.
