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China quer aumentar investimentos e bons resultados comerciais abrem caminho para novos acordos

A China tem interesse em aumentar os investimentos em Angola, especialmente em projectos que fomentem a modernização das infra-estruturas. A intenção foi expressa pelo embaixador da China em Angola, Zhang Bin, que referiu igualmente que os resultados positivos das trocas comerciais “abrem caminho para novos acordos”.

: CIPRA
CIPRA  

Os últimos dois dias do diplomata chinês foram marcados por encontros com o ministro das Relações Exteriores, Téte António, e com o Presidente da República, João Lourenço, cujas audiências serviram para falar sobre as relações entre Angola e China.

Assim, esta Quarta-feira, o Presidente da República concedeu uma audiência a Zhang Bin, onde foram discutidos "aspectos ligados às relações bilaterais".

Após o encontro, que se realizou no Palácio Presidencial, o embaixador disse à imprensa que "o relacionamento entre o seu país e Angola está no bom caminho, em especial nos domínios comercial e económico", segundo um comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.

"O diplomata revelou ter abordado também com o Presidente João Lourenço o estado das obras de construção do Porto do Caio, em Cabinda, e da barragem de Caculo Cabaça, na província do Cuanza Norte", lê-se na nota.

Já na Terça-feira, Zhang Bin manteve um encontro com Téte António, que serviu para passar em revista o "estado actual da cooperação existente entre Angola e a China, com foco nos projectos de cooperação económica, comercial e técnico-científica".

Na ocasião, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores a que o VerAngola teve acesso, Zhang Bin reiterou "o interesse chinês em incrementar os investimentos, sobretudo em iniciativas que promovam a modernização das infra-estruturas".

O diplomata chinês referiu igualmente que "os resultados positivos das trocas comerciais abrem caminho para novos acordos que impulsionem a economia e o progresso social dos dois países".

Por sua vez, Téte António destacou a "importância de aprofundar a cooperação com a China, tendo evidenciado que esta tem proporcionado dentre outros benefícios, a criação de empregos e o intercâmbio cultural".

"Nesta perspectiva, mencionou os projectos em curso como uma mais-valia para ambas as nações e reiterou a disposição de Angola em ampliar os laços históricos e de amizade que unem ambas as nações", lê-se no comunicado.

A tutela recorda ainda que a China continua a ser o maior parceiro comercial do país, "com um volume de negócios bilateral que ultrapassou 23 mil milhões de dólares em 2024".

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