O ministério, em comunicado a que o VerAngola teve acesso, informa que no período em referência foram aplicadas diversas medidas disciplinares aos funcionários, realçando-se a de demissão.
"De Novembro de 2024 até à presente data, foram aplicadas várias medidas disciplinares a funcionários deste sector, das quais se destacam a de demissão, como resultado de actos de corrupção, indisciplina, emissão fraudulenta de documentos, falta de zelo, incompetência, abandono de lugar e violação de procedimentos legais", lê-se na nota.
Segundo a tutela, foram despedidos funcionários de dez províncias, nomeadamente Luanda, Huambo, Bié, Benguela, Bengo, Cuanza Norte, Namibe, Uíge, Zaire e Cabinda.
Entre os funcionários demitidos estão por exemplo Dirce da Silva (notária adjunta em Benguela), Delfina Muginga (ajudante principal de conservador no Bengo), entre outros, sendo que todos os nomes podem ser consultados na página de Facebook do ministério.
"Nos termos da lei, os funcionários demitidos só poderão ser admitidos na função pública quatro anos após aplicação desta medida", alerta ainda a tutela.